Já todos sabemos que corre um sangue festivo nas veias da música cigana. Agora, imaginem-se os cantos de leste convertidos, ao passar os alpes, em saltarelos e tarantelas tipicamente italianas. É essa a matriz dos Acquaragia Drom, nome histórico da música zíngara em Itália. Na abertura do Festim, uma viagem ao extrovertido e original estilo personalizado por estes músicos de alma cigana.
Erasmo Treglia - violino, charamela
Rita Tumminia - concertina
Marcus Colonna - clarinete
Elia Ciricillo - voz, guitarra, tamborim
Sandu ‘Sandokan’ - contrabaixo
Ritinha Lobo, herdeira de um sobrenome consagrado na música de Cabo Verde, reflecte o espírito aberto da nova geração de vozes do arquipélago. Começa ainda criança a pisar os palcos, crescendo com o batuque, o funaná e as coladeras. Faz-se mulher e encarna a sensualidade da música caboverdiana. A morna faz parte dela, mas Ritinha abraça a África lusófona no seu repertório, para uma festa das sete partidas em português e em crioulo.
Ritinha Lobo – voz
Yami - baixo e guitarras
Carlos Garcia - piano
Marito Marques - bateria
O alaúde está para o música árabe como a guitarra portuguesa para o fado. Os três irmãos Joubran são os inspirados herdeiros de uma tradição familiar ligada àquele instrumento. Nascidos na cidade bíblica de Nazaré, os virtuosos Samir, Wissam e Adnan improvisam com absoluta excelência e imprimem uma incomparável intensidade à sua música, ao mesmo tempo que conquistam grande notoriedade internacional. Um concerto deste trio é uma experiência irrepetível.
Samir Joubran - alaúde
Wissam Joubran - alaúde
Adnan Joubran - alaúde
Yousef Hbeisch - percussões
Carismático e brilhante gaiteiro galego, Carlos Nuñez é um dos grandes nomes do Festim 2011. A aura mágica da sua música não é mais que uma certa representação da cultura celta, esse mítico mundo de magos, druidas, dólmenes e menires. Nuñez tem uma obra intemporal e uma carreira que falam por si, sendo ele próprio um ícone internacional da gaita-de-foles, instrumento com cuja magia encantará as plateias do festival intermunicipal de músicas do mundo.
Carlos Nuñez - gaitas, flautas e ocarinas
Pancho Alvarez - bouzouki
Xurxo Nuñez - percussão
Estes catalães trazem ao Festim a sua bombástica fusão de rumba catalã com ritmos da cumbia ou do reggae, num concerto com sentido único para a festa. La Troba Kung-Fú garante um cocktail explosivo de música para ouvir até dançar! Um concerto de inspiração mediterrânica a partir da cosmopolita e frenética Barcelona. Uma pedalada que só visto!
Joan Garriga - concertina e voz
Miguel Serviole ‘Muchacho’ - guitarra espanhola
Marià Roch - baixo eléctrico
Pep Terricabras - bateria
Alfredo Bello, aka DJ Tudo, é um dos mais destacados pesquisadores da tradição musical brasileira. Em concerto, faz conviver samplers de vozes recolhidas por todo o Brasil com o potente som da sua banda. Uns e outros são a sua gente de todo o lugar. Unindo tecnologia e autenticidade, DJ Tudo viaja das capitais do mundo aos quintais do interior. Colagens sonoras de primeiríssima qualidade ou como fazer do Brasil profundo uma festa sofisticada!
DJ Tudo - baixo, computador e voz
Marcelo Monteiro - sax e flauta
Amilcar Rodrigues - trompete
Estevan Sinkovitz - guitarra e voz
Mestre Nico - percussão
Graciliano Neto - percussão
Ale Möller Band é expressão de uma música étnica transversal a várias culturas do globo. O resultado é mais que um som extraordinário, é a história cultural do mundo contada em notas de música. Virtuoso instrumentista sueco, Ale Möller apresenta na sua banda, literalmente, um músico de cada nação. Tal combinação de tradições, aparentemente distantes entre si, resulta numa colorida e fantástica miscigenação. Uma das estreias absolutas em Portugal desta edição do Festim.
Ale Möller (Suécia) - bouzouki, flauta
Maria Stellas (Grécia) - voz
Mamadou Sene (Senegal) - voz
Magnus Stinnerbom (Suécia) - violino
Sebastien Dubé (Canadá) - contrabaixo
Rafael Huizar (México) - bateria
Um concerto de Chico Trujillo é daqueles em que não se pára de saltar. Este colectivo chileno arrasa em cada país por onde passa e chega agora, pela primeira vez, a Portugal. A contagiante fusão de cumbia, rock e ska inclui um cantor louco, uma explosiva secção de sopros, letras de desamor e consciência social e uma irreprimível batida. Com o primitivo desejo de fazer o público dançar, o objectivo da música de Chico Trujillo é a festa. Nada mais apropriado para fechar o Festim 2011!
‘Macha’ Asenjo - voz
Michael Magliocchetti - guitarra
José Osses - teclado, acordeão
Sebastian Cabezas - trompete
Luis Tabilo - trombone
Tuto Vargas - baixo
Tio Rodi - percussão
Juan Gronemeyer - bateria