Sílvia Pérez Cruz é a atual grande voz da Península Ibérica para o mundo. E que saudades tínhamos de ouvir grandes vozes ao vivo! Uma diva mundial, intérprete de estados de alma que tocam o seu público, assume-se como confluência de relações criativas, em tantos projetos, na sua impressionante carreira artística. Com vários álbuns aclamados e dois prémios Goya no currículo, a cantora e compositora catalã vai derreter o público do Festim, em três noites mágicas. Fulgurante e terna, Sílvia arrebata emoções a cada sílaba. Para ouvir de olhos fechados e pele de galinha.
Sílvia Pérez Cruz – voz, guitarra
Carlos Montfort – violino
Agapit Llibori Albero – contrabaixo
O virtuoso trio russo está de volta, ao fim de muitos anos, a Portugal. Os seus violinos com genes ciganos, urbanos e infinitamente românticos, vão disparar o coração do público do Festim, com as suas delicadas cordas. Reza a lenda que, há trezentos anos, o violinista Loyko Zobar tocou de forma tão intensa que até os animais saíram da floresta para o ouvir. Bom, a sua glória continua viva, assim como o seu violino, que hoje é tocado pelo seu descendente Sergey Erdenko, fundador e líder dos Loyko. Nestes concertos no Festim, será que a lenda se irá repetir?
Sergey Erdenko — violino
Artur Gorbenko — violino
Mikhail Savichev — guitarra
SkilleR, incrível beatboxer de Sófia, é um artista urbano que assina projetos de fusão, de grande sensibilidade e modernidade, com a tradição musical búlgara. É o caso desta parceria musical com Atesh e Riverman, dupla elétrica de igual virtuosismo. À boleia da sua destreza vocal, SkilleR é um protagonista magnético ao vivo. Conhecido como “a boca mais rápida do Leste”, coleciona troféus em todas as grandes competições internacionais de beatbox. A sua batida vai marcar ritmo em dois concertos de Festim!
Alexander Deyanov (SkilleR) - beatbox
Radoslav Slavchev (Riverman) - baixo
Ateshkan Yuseinov (Atesh) - guitarra
Da cidade portuária da Corunha para o Festim, Luar Na Lubre é o mais internacional e consagrado grupo folk da Galiza no ativo. Na sua música, tudo nos eleva ao imaginário festivo e profundo dos rituais e carrega a inspiração celta que cruzou séculos e latitudes. Nos 35 anos de carreira desta autêntica instituição, recheada de digressões, discos e reconhecimentos, o Festim tem a honra de acolher os irmãos galegos e a sua música intemporal. Para festejar, em tempo de recobro social, a irmandade de culturas.
Bieito Romero — gaita-de-foles, acordeão, sanfona
Irma Macías — voz
Nuria Naya — violino
Patxi Bermúdez — bodhran, tambor
Pedro Valero — guitarra acústica
Xavier Ferreiro — percussões, efeitos
Xan Cerqueiro — flautas
Brais Maceiras — acordeão
O prodígio brasileiro Yamandu Costa, que já passou a solo pelo Festim, convida agora, a juntar-se ao seu violão de 7 cordas, o bandoneon de Martín Sued e a guitarra portuguesa de José Manuel Neto, para uma cimeira musical em palco. O bandoneon, bandeira inconfundível do tango argentino, falará novo idioma cultural, juntamente com a icónica guitarra portuguesa, que carrega a voz do fado, e o violão, com sotaque do Brasil em todas as cordas. Os três reinventam as profundas tradições musicais de cada um dos seus países, em dois encontros inesquecíveis no Festim.
Yamandu Costa – violão
Martín Sued – bandoneon
José Manuel Neto – guitarra portuguesa
Os palcos do Festim vão ser tomados pela majestosa celebração destes ciganos do Rajastão, herdeiros de uma cultura milenar ligada às raízes musicais do deserto indiano. Enquanto o transe se instala no ritmo das tablas, no virtuosismo dos dançarinos e acrobatas ou ainda no destemor do faquir, o público vive uma experiência mágica. Uma viagem ao exotismo e espetacularidade da música indiana, num turbilhão de cores e espiritualidade festiva, na agora cumprida 12ª edição do festival intermunicipal de músicas do mundo!
Ustad Rafeek Mohammed – tabla, voz
Manju Sapera – dançarina, bhawai
Moinuddin Khan – harmónio, voz
Kritika Thakur – dançarina
Banti Rana – nagara
Mohammed Zafer – tabla , voz
Sharukh – Sitar
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