Da Rússia, os mestres! Os Terem Quartet elevaram instrumentos tradicionais como a domra ou a balalaika a níveis de virtuosismo sem precedentes. Com um exuberante desempenho ao vivo, a música de Terem Quartet é pura paixão, uma caixa de ressonância da alma russa. Estes quatro verteram toda a sua formação superior nos instrumentos que tocam e o seu amor à música é subliminar: com os Terem Quartet, qualquer melodia universal soa a tradição russa. Música vertiginosa com luvas de pelica. A excelência na abertura do Festim 2010!
Andrey Konstantinov - domra
Andrey Smirnov - acordeão
Mikhail Dzyudze - balalaika baixo
Alexey Barshchev – domra
Alma celta em estilo livre. Da multicultural Sevilha, caldeirão de culturas e tradições, os Rare Folk são precursores da convivência sonora que funde o folk celta com rock freestyle, numa poção de vanguarda. As tradições passam por um processador estilístico de alta voltagem que dispara uma música carregada de energia e adrenalina. Soam compactos, virtuosos, incomparáveis, nesse estilo de folk raro que eles mesmos criaram. Qualquer definição da música destes andaluzes só se torna definitiva ao ouvi-los. Num dos palcos do Festim.
Ruben Diaz - flauta
Mangu - bandolim, bouzouki
Oscar Valero - baixo eléctrico
Marcos Munné - guitarra
Pedro Silva - teclados
Fernando Reina - bateria
Eis que regressa com a sua gaita-ponto, misto de concertina e acordeão típico do sul do Brasil. Borguetti é um símbolo da tradição gaúcha: fascinante figura, chapéu de aba e as típicas calças de vaqueiro, Renato toca como um possuído, o que causa ainda maior impressão a quem conhece as limitações do instrumento. Casando matriz tradicional com sofisticação nos arranjos, Borghetti tem sabido rodear-se de brilhantes músicos, todos de altíssimo calibre. Numa palavra: fabulosos. Um regresso à região, agora para espalhar encanto no festival intermunicipal.
Renato Borghetti - gaita-ponto
Pedro Figueiredo - flauta e saxofone
Daniel Sá - guitarra
Vitor Peixoto – piano
A música de Kilema reúne as sonoridades do cruzamento cultural que existe em Madagáscar. Em pleno Índico, a enorme ilha herdou tanto as influências asiáticas através do mar, como do continente africano a que pertence geograficamente. São vários os músicos nativos que, nas últimas décadas, se tornaram verdadeiros embaixadores da cultura da ilha no estrangeiro. Kilema é um desses músicos e vai trazer ao Festim a expressividade, os instrumentos e a magia da música de Madagáscar!
Kilema - voz, marovany, kabosy, bambu, katsà
Nesta - voz, melódica, guitarra, calabasa, katsà
Jose Salgado - voz, baixo
Eloge Oulai - percussões
Um concerto da Mahala Raï Banda é uma viagem de ida, sem volta, à festiva tradição dos Balcãs. Directamente dos guetos ciganos de Bucareste, esta super-banda junta descendentes das maiores gerações de violinistas e acordeonistas da Roménia, reforçados com uma antiga secção de metais da banda do exército romeno, músicos que continuam a soprar como se não houvesse amanhã. Ao vivo, a experiência urbana da nova geração de músicos cruza-se com a festiva tradição cigana, para a celebração da música a uma velocidade frenética. Festim garantido!
Ionita Aurel - violino
Ionica Florinel - acordeão
Manole Nicusor - voz
Mihai Cristinel - sax
Cantea Cristinel - trompete
Oprica Viorel - trompete
Zahanagiu Marian - trombone
Trifan Andrei - trompa
Bosnea Aurel - trompa
Cantea Georgel - tuba
Dinu Marian - bateria
Brilhante cantora e bailarina etíope, Minyeshu era já uma carismática artista no seu país quando aportou à Europa. Hoje, dá a cara por um dos mais bem conseguidos projectos de ocidentalização da música de origem africana, ao lado de músicos africanos e europeus. Um som eléctrico mestiço, entre a cultura tradicional da Etiópia e as actuais influências europeias, como pano de fundo para as sublimes performances de Minyeshu, uma inesgotável energia em palco. Minyeshu é, neste grande Festim de diversidade, uma estreia absoluta em Portugal.
Minyeshu - voz
Eric van der Lest - bateria
Donnie DuVall - guitarra
Osama Gismallah Mogash - percussão
Edward Capel - sax
Guy Wanzambi - baixo
Mike Roelofs - piano
A Serenata Guayanesa é, a caminho dos quarenta anos de carreira, o grandioso orgulho de um país. E de quantos nele viveram. O quarteto de vozes faz-se acompanhar, de forma magistral, pelos típicos ‘cuatros’ e percussões, mas o mais fascinante da Serenata é mesmo a beleza estupenda dos arranjos vocais. Muitas das canções da Serenata, que acumula mais de trinta discos editados, tornaram-se já parte do próprio folclore venezuelano. No Festim, todo o fascínio de um dos mais emblemáticos símbolos da multicultural Venezuela: a imperdível Serenata Guayanesa!
Iván Pérez Rossi – cuatro, voz
César Pérez Rossi – percussão, voz
Mauricio Castro – percussão, voz
Miguel Ángel Bosch – cuatro, voz
Jesús Rengel - bandolim
William Hernandez - baixo
Alexander Livinalli – percussão