O Festim 2017 começa com a corda toda. Yamandu Costa é um guitarrista tocado pelo génio. Cresceu no seio das tradições gaúchas mas cedo construiu uma linguagem musical sem fronteiras. A sua criatividade desenvolve-se sobre uma técnica absolutamente virtuosa, num arrebatamento que faz de Yamandu um fenómeno da música instrumental brasileira de todos os tempos. Nestes concertos a solo, formato em que se entrega na plenitude, revela-nos uma profunda intimidade com o seu ‘violão’. É um privilégio receber Yamandu Costa na abertura do Festim!
Yamandu Costa – violão (guitarra)
Bombino é uma estrela musical em meteórica ascensão. Traz-nos um blues rock exótico, numa combinação perfeita de som e alma. Bombino emerge das dunas do deserto do Sahara, absolutamente mágico, com algo novo para os ouvidos. Nasceu na Nigéria, viveu na Argélia e na Líbia numa adolescência nómada e a guitarra tornou-se grande companhia. O reconhecimento internacional cresceu à medida que o seu som ultrapassava fronteiras. Hoje, pela mensagem das suas canções, Bombino é um herói do povo tuaregue. E sê-lo-á também para o público do Festim!
Omara "Bombino" Moctar – voz e guitarra
Illias Mohamed – guitarra, cabaça
Youba Dia - baixo
Corey Wilhelm - bateria
Esta senhora, com a sua voz e o seu carisma, recuperou a cantiga afro-peruana, antes desprezada por motivações sociais para com a imigração negra. Susana Baca é muito mais do que uma grande cantora. Compositora, professora, investigadora e historiadora, chegou a ser Ministra da Cultura do seu país. Vencedora de dois Grammy, Susana Baca leva décadas a apresentar a música do Peru pelo mundo. Um concerto de Susana Baca é uma viagem maravilhosa por séculos e continentes através da voz única de uma diva. Encontro de povos marcado para o Festim!
Susana Baca - voz
Hugo Bravo - percussão
Ernesto Hermoza - guitarra, charango
Oscar Huaranga – baixo
Maria Helena Pacheco – violino
Hazmat Modine é uma super-banda sediada em Nova Iorque, com profundas raízes no blues e de portas abertas ao folk, jazz e world music, ou não absorvesse as sonoridades de uma América multicultural. Além das harmonias vocais, a profusão instrumental desta feliz formação vai do banjo à harmónica, entre guitarras e metais, e desemboca num instrumento inventado por um luso-americano: o sousafone, o maior dos instrumentos de sopro. Com um experiente percurso pelos quatro cantos do planeta, os Hazmat Modine passam pelo Festim para três noites de triunfo.
Wade Schumann - harmónica, guitarra, banjo, voz
Erik Della Penna - voz, banjo, guitarra
Reut Regev - trombone
Joseph Daley - sousafone
Tim Keiper – percussão, bateria
Steve Elson – saxofones, clarinete, duduk, flauta
Michaela Gomez - guitarras, banjo
Pamela Fleming - trompete, fliscorne
Vibrante, autêntica e tremendamente dançante, a música de Lura convida a uma viagem festiva pelas ilhas de Cabo Verde. Da doçura da morna à forte pulsação do funaná, o público vai poder navegar na rica cultura musical do arquipélago. Dona de uma das mais carismáticas vozes cabo-verdianas da atualidade, Lura goza de um grande prestígio internacional, mesmo fora do mundo lusófono. A artista, com o seu tom profundo e sensual, dá largas à alegria de todo um povo. Cabo Verde, de novo no Festim, vai ser sinónimo de festa e dança em dois grandes concertos.
Lura – voz
Toy Vieira – piano
Tuur Moens – bateria
Paulo Bouwman – guitarra
Thierry Fanfant – baixo
A música enérgica e magistral de Les Violons Barbares funde três culturas de forma fascinante. Neste invulgar trio pontificam o majestoso canto gutural e dois cordofones de fricção tradicionais - o ‘morin khoor’ mongol e a ‘gadulka’ búlgara. O percussionista francês toca a reunir com timbres de toda a sorte. A energia destes três bárbaros resulta num som selvagem de ritmos galopantes e impressionante criatividade, para ouvir com atenção a todos os detalhes. Para quem não imaginava poder existir um grupo assim, aqui estão eles, no Festim de todos os mundos num só.
Dandarvaanchig Enkhjargal (Mongólia) - morin khoor e voz
Dimitar Gougov (Bulgária) - gadulka
Fabien Guyot (França) - percussão
Fantástica banda de sopros cigana, a Kočani Orkestar é um dos grandes coletivos balcânicos, com o seu som frenético, quase sempre a cem à hora. A Macedónia, território mais oriental da antiga Jugoslávia, é confluência natural de ritmos turcos, búlgaros, romenos, sérvios e gregos, num verdadeiro caldeirão de culturas. A Kočani Orkestar mistura todas essas vibrações de forma vertiginosa, num mosaico festivo. A energia explosiva e o caráter da música cigana têm sempre lugar no Festim, especialmente para terminar a 9ª edição de melhor forma!
Serchuk Alimov - trompete
Nijazi Alimov - tuba
Suad Asanov - tuba
Bilent Ashmedov - tuba
Ajnur Azizov - voz
Erol Asimov – clarinete, saxofone
Enis Aliamovski – tapan
Sukri Zejnelov - tuba
Nebi Kanturski - trompete
Raim Zejnelov - trompete