Estes franceses são loucos! O 10º Festim abre com a força toda. Diante de La Caravane Passe, o apelo é irresistível e o público vai saltar. Este coletivo mistura rock francês com música cigana e mescla rap e ska com ‘chanson française’, num verdadeiro apelo à festa. Igual mestiçagem nas letras das canções, numa língua misturada que conta histórias de viagens, de fronteiras e culturas. Regressam a Portugal, ao fim de muitos anos, já com um estatuto incontornável no seu país e uma crescente internacionalização. Música a um ritmo eletrizante e uma energia inigualável, a partilhar com todo o público dos seus concertos. Até os cães ladram!
Toma Feterman - voz, guitarra, banjo, trompete
Olivier Llugany - voz, teclados, trombone, fliscorne
Cyril Moret - clarinete, flauta, saxofone
Pat Gigon - bateria, loops
Ben Body - baixo
Diretamente do caldeirão cultural balcânico, de regresso a Portugal, a banda de sopros liderada por Boban Markovic - um dos mais famosos trompetistas ciganos - promete fazer a festa. Famosa pela capacidade de levar cada audiência ao delírio, esta orquestra já ganhou todos os prémios de carreira e está habituada a pisar os maiores palcos mundiais da chamada ‘world music’, com um histórico de milhares de concertos por todo o planeta. Uma potência sonora, ao vivo, capaz de levantar toda a gente. Música cigana no seu estado mais puro, alucinante, arrebatadora. Festim garantido para duas grandes noites!
Boban Markovic – trompete, voz
Zika Dimitrievski – saxofone, voz
Filip Stojanivic – trompete
Dragan Krstic – acordeão
Goran Spasic – trompa
Dragan Jovanovic - trompa
Daniel Miskovic - trompa
Jugoslav Petrovic - tuba
Dzavit Demirovski – bateria
David Zekic - darbuka
Com uma fortíssima presença em palco, agarrada ao seu acordeão, a cantora Pascuala Ilabaca é uma verdadeira preciosidade na nova vaga de jovens artistas do Chile. A sua música tem origem nas raízes étnicas e indígenas do folclore chileno, mas integra ritmos latinos, jazz, pop e muito rock, não só no som mas também na atitude. Junto da poderosa banda que a acompanha e a que chama Fauna, Pascuala dá asas a uma voz vibrante, igualmente capaz de adoçar a soberba energia dos concertos. Numa abordagem tão política quanto romântica, a enérgica intérprete traz-nos o espírito jovial e festivo da nova canção chilena. Música exótica com mensagem a celebrar o Festim!
Pascuala Ilabaca – voz, acordeão, piano
Juan Nuñez – guitarra, voz
Jaime Frez – bateria, voz
Christian Chiang – baixo, flauta, voz
Miguel Razzou – saxofone, clarinete, voz
A lendária e todo-poderosa Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou é uma instituição histórica sendo, seguramente, a mais antiga das grandes orquestras africanas que ainda se encontram ativas, composta por sucessivas gerações de músicos desde 1966. Trazem-nos uma fascinante sonoridade ligada aos cerimoniais festivos do Benim, pequeno país da África ocidental, confluência de múltiplas heranças musicais e culturais. Fazendo jus ao consagrado nome, eis o exemplo acabado de uma explosiva mistura de ritmos (afrobeat, rumba africana, funk, soul, jazz, disco sound, groove, latino, entre outros). Em palco, dez músicos garantem um autêntico Festim!
Vincent Ahehehinnou – voz
Cosme Anago – voz
Augustin Loko – voz, congas
Désiré Ajanohun – guitarra
Vital Assaba – trompete
Gontran Guedou – trombone
Degbo M. Loko – teclados
Degbo J. Loko – guitarra ritmo
Gustave Bentho – baixo
Célestin Honfo – bateria
Alegre, vibrante e carismática. Mariana Yegros - aka La Yegros - cresceu no coração de Buenos Aires, umas das mais cosmopolitas metrópoles sul-americanas, sem prescindir da herança dos ritmos da cumbia. O seu imaginário sonoro moldou uma personalidade indissociável dessa origem mestiça, mas com toda a modernidade e um olhar global, conferindo-lhe o título de primeira-dama da cumbia digital. La Yegros chega ao Festim para três grandes noites, numa combinação explosiva da música urbana, eletrónica e folclórica, incorporando uma atitude punk e uma energia contagiante a descobrir ao vivo. Um irrecusável convite para dançar!
Mariana Yegros – voz
Gabriel Ostertag – percussão e eletrónica
David Martinez – guitarra
Damien Issertes – acordeão
Waldemar Bastos é um dos mais consagrados artistas lusófonos no mundo. Apelidado de ‘Lenda Africana’, Waldemar canta uma Angola sem fronteiras. A música corre-lhe no sangue desde criança, construindo pontes a partir de África, navegando pelo afropop, pelo fado e por influências brasileiras, numa sonoridade que abraça toda a lusofonia. Apresenta-se com o seu violão de M’Banza Congo, sua terra natal, cantando a alma angolana num pungente apelo à fraternidade entre os povos. Waldemar Bastos considera a sua música como reflexo das suas experiências de vida. E o Festim será uma delas!
Waldemar Bastos – voz e violão
Mick Trovoada – percussão e voz
Rui Meira – guitarra e voz
João Mouro – guitarra elétrica e voz
Omar Souleyman é um extravagante cantor que o mundo ocidental acolheu. Começou a sua carreira a cantar em casamentos na Síria, tornando-se um herói de culto em poucos anos. Omar reinventa a música tradicional árabe, com uma sonoridade kitsch, construindo pontes onde se podiam encontrar muros. No Festim apresenta-se com o seu mais recente álbum “To Síria, With Love”, dedicado à pátria-natal e à sua desditosa situação. Músicas sobre amor e positividade, numa mensagem necessária para o mundo. Um banquete de música de dança, servido do palco à plateia, para encerrar a 10ª edição do festival intermunicipal de músicas do mundo!
Omar Souleyman – voz
Hasan Jamoalo – teclados